Quando estreou na Copa, contra a
Bósnia, Messi (e toda a Argentina) estava mal. Ganhava por 1X0 mas os herzegovinos
assustavam. Lionel recebeu a bola, dominou, arrancou, tabelou, chutou, vibrou
com uma fúria que nunca tinha mostrado ao mundo. Os bósnios ainda diminuíram,
mas não empataram, o primeiro gol de Messi salvou a Argentina no jogo mais
difícil do grupo, teoricamente. Eis que chega o Irã, pressionando, criando
chances, tendo um pênalti negado, transformando o goleiro argentino no nome do jogo.
Até os 46 do segundo tempo. Aos 46 do segundo ele resolveu dar o ar da graça no
jogo. Ele mesmo, o dez, o craque, o salvador, que recebeu a bola na entrada da
área, cortou para o meio e disparou de canhota. A bola, como se tivesse vontade
própria, desviou do defensor, escapou do abraço do goleiro iraniano e deitou-se
na rede, descansando depois de um longo dia de trabalho.
Se os argentinos já tinham em
Maradona um Deus para chamar de seu, agora contam com um Lionel Messiânico e
após esse segundo milagre na Copa o Papa Francisco vaticinou: “Se fizer mais um
eu canonizo” .
Nenhum comentário:
Postar um comentário