sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A caneta repousa
Sobre o papel em branco
Nenhuma tinta cairá

A terra se desfaz na chuva
Morros viraram colinas
Ruas viram trilhas

Escorrego em uma flor de ipê-roxo
Meus papéis se vão ao chão

Os barros que agora invadem minhas páginas
Não são o Barros que eu ainda queria aqui

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